O presidente da Câmara, Ricardo Rio, já disse que o município vai recorrer da decisão, mas culpou o executivo anterior (PS) por ter "optado pela via litigiosa" em vez de tentar o diálogo e a negociação amigável.
"A Câmara avançou sem rede e nós [PSD, na altura oposição] desde o início alertámos que os valores das expropriações contrariavam várias avaliações feitas por peritos externos. E agora os resultados estão à vista, as faturas têm chegado todos os dias", criticou.
Na altura, o valor a pagar pela expropriação foi fixado em de 323 mil euros, mas a Arquidiocese recorreu, pedindo 1,5 milhões de euros.
A Secção Cível da Instância Local do Tribunal de Braga deu-lhe parcialmente razão, fixando aquele valor em 990 mil euros.
Ricardo Rio sublinhou que em causa está "apenas uma parcela", havendo "vários" outros processos em aberto.
No anterior mandato, a Câmara de Braga, presidida por Mesquita Machado (PS), avançou para a expropriação dos terrenos por utilidade pública, pela necessidade de reabilitar o denominado Monte Picoto, situado na freguesia de São Lázaro, criando um espaço de utilização coletiva, com equipamentos de natureza lúdica, desportiva e social.
Fonte: Jornal Noticias Janeiro 18, 2015
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